Louis Ghost - Philippe Starck

Nossa faz muito, mas muito tempo mesmo que eu não posto no blog, mas gente, vocês tem que me perdoar, troquei de emprego [estou trabalhando na área agora {iupi!}]. Projeto 1 foi realmente tenso, mas no final acabou dando tudo certo e fiquei com a melhor nota [hehe]. Mas deixa de papo e vamos ao trabalho e falaremos sobre algumas peças de Philippe Starck:

Elegância, ousadia e bom humor andam juntos quando se fala das cadeiras Louis Ghost criada em 2002 por Philippe Starck,
Inspiradas em cadeiras Luís XVI e feitas sobre um processo de injeção de policarbonato em um único molde, sóbria e cristalina a Louis Ghost e resistente, a prova de choques, riscos a agentes atmosféricos.

Poltrona N° 670 e Banqueta N° 671, Charles e Ray Eames

Desculpem a demora para novas postagens pessoal, mas o Projeto esta realmente consumindo meu tempo. Acabei de terminar um croquis de layout decorado e um de paginação, fora os paralelos de iluminação, mas tudo bem, consegui um tempinho para falar sobre o conjunto de Poltrona e Banqueta dos Eames.

Elegância e praticidade é a idéia chave para essa poltrona e baqueta do casal Charles e Ray Eames.

É um dos mais famosos desenhos de mobília moderna e contemporânea. O conforto das peças e a extrema sofisticação estética de ambas, foram obtidos da combinação de uma estrutura de madeiras cuidadosamente encurvadas em concha e de tapeçaria.

A poltrona foi o modelo de construção mais complexo dos Eames. Sóbrio e masculino, o conjunto para sala – poltrona e banqueta, classificadas como modelos 670 e 671, respectivamente - , revolucionou as técnicas construtivas da marcenaria ao usar placas de madeiras encurvadas. Ambos desenvolveram um complexo método de curvatura de contraplacados, peças semelhantes às atuais madeiras compensadas.

A idéia que norteou o casal era que o design não excluía o estilo de vida americano, que, surgido após o fim da Segunda Guerra, seria exportado para todo o Ocidente.

Barcelona, Mies van der Rohe

Uma das cadeiras mais conhecidas do mundo, mas nem de perto a mais confortável, a Barcelona MR90 criada em 1929 por Mies van der Rohe que se inspirou em um trono da Roma antiga, conhecido como sella curulis, onde tinha as pernas cruzadas. Tratava-se de um símbolo do poder perpétuo.

Com uma estrutura que nada tem de ornamental – talvez só o aceno à herança romana aristocrática – a Barcelona foi, originalmente concebida em peças de aço tubular, material no qual Van der Rohe e Marcel Breuer foram pioneiros na Alemanha. Eram barras de aço separadas, parafusadas umas nas outras, que depois evoluíram para uma única peça de aço inoxidável: no modelo feito hoje em dia, as pernas se cruzam num ponto de inflexão maciço, mas de extrema leveza. Do original também mudou o revestimento, que, antes de couro bege de porco, passou a ser feito de couro bovino.

Embora não faltem imitações dessa que é uma das mais conhecidas e cobiçadas do design mundial, as cadeiras Barcelona produzidas pela Knoll, única detentora dos direitos sobre o desenho, atualmente são feitas à mão, em aço cromado, e trazem gravada a assinatura de Mies van der Rohe.

Cadeira Ball, Eero Aarnio

Quando Eero percebeu que em sua casa não havia nenhuma cadeira representativa, logo começou a rabiscar em sua prancheta, queria um móvel confortável, privativo e inovador. Alguns rabiscos depois percebeu que seus traços eram muito simples, praticamente uma bola – um pedaço dentro do outro. No qual bastava, acima de tudo, caber. Pendurou um desenho de proporções reais na sua parede, sentou-se na frente e pediu para que marcassem a altura de sua cabeça no papel, e foi assim que nasceu o maior símbolo desse designer, a cadeira Ball. Feita de vibra de vidro e facilmente moldada a qualquer silhueta, podendo também ser tingida com facilidade, saia da fabrica em tons de branco, preto, vermelho e laranja, vendidas sempre a preço exorbitante.

Eero Aarnio ficou conhecido mundialmente por ser um dos pioneiros na utilização de materiais sintéticos como plástico em suas produções. Extremamente prático e funcional, mas sem perder o senso de humor, Eero torno-se o símbolo do pop art.

Mole, Sérgio Rodrigues

Na maior moleza foi com que o Design Sérgio Rodrigues desenhou a famosa e nacionalissima poltrona Mole, haha. Brincadeiras a parte, vontade de se esparramar e deixar o corpo descer entre suas linhas é algumas das sensações que você tem ao ver ou sentar nessa peça.

Sérgio Rodrigues reinventou o conceito do básico, mas com muito charme e elegância. Com pés robustos de jacarandá, a poltrona Mole traz volumes generosos e o uso sábio da madeira. Apesar da utilização de profusão desse material, o resultado é leve graças aos traços de um exímo desenhista formado arquiteto. Enquanto todos lá fora pregavam a elegância dos pés palito, Sergio Rodrigues contra-atacava com a robustez da madeira brasileira.

Quando lançada, não teve boa acolhida pelo público, e somente um ano depois começaram a chegar as encomendas. Não era a mais vendida da loja, mas sempre esteve em evidência no showroom.